Thássya Macedo e a participação feminina no mercado de UX

Thássya Macedo é Interaction Designer e professora do curso de especialização em Mobile Application Design da EBAC. Numa rápida conversa, ela nos contou um pouco sobre o mercado de User Experience (UX) no Brasil.

Segundo Thássya, “o primeiro desafio é sem dúvida esclarecer o mercado sobre o que é User Experience e de que maneiras o designer pode atuar nesse contexto. "Vejo muitas empresas contratando um profissional para fazer o 'UX' do seu site/app, como se fosse algo muito pontual e localizado, e não é. Quando falamos de UX, estamos falando da experiência do usuário como um todo. É um cenário mais complexo, que envolve diversas disciplinas interagindo sistemicamente e nem sempre as empresas conseguem ter um time com essa especialidade". Partindo dessa premissa, na opinião da profissional um designer bem capacitado em UX tem seu lugar garantido no mercado.

Sobre a participação de mulheres na área, Thássya conta que atualmente existem mulheres ocupando cargos de diretoria neste segmento, inspirando outras profissionais a fazerem o mesmo. Ela ainda aponta o surgimento de movimentos de discussão sobre tecnologia e UX voltados exclusivamente para mulheres, como o Ladies That UX e o Women Techmakers, uma oportunidade de engajar as interessadas, fortalecendo as discussões e a rede de apoio.

A professora do curso de Mobile App. Design diz que inspira seus alunos a verem que é possível trazer o usuário para dentro do processo de criação e, quando isso é bem feito, todos ganham. "O estudante deve ter a sensibilidade de observar e analisar o comportamento do outro, de questionar as motivações que levam o usuário a tomar uma decisão e não outra, de conseguir identificar como cada produto e serviço pode ser melhorado, ou até mesmo criado do zero para atender melhor as demandas. Em paralelo, o estudante deve estar atualizado sobre as tecnologias disponíveis no mercado, sobre as tendências visuais e de comportamento que possam influenciar na hora de criar uma solução viável. E por último, processo. Não dá para fazer tudo isso se não houver o mínimo de pragmatismo, desde a análise do problema, até a elaboração da solução. E no fundo design é isso: processo. Com UX não seria diferente." 

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