Precisamos falar sobre transfobia: Eugênio Cará desenvolve o “Jogo da Inclusão” para crianças

“A EBAC me deu confiança artística para realização desse projeto”, comentou Eugenio Cará, de 22 anos, aluno da graduação do curso de Foundation Art and Design da EBAC, sobre o “Jogo da Imitação”, projeto inicialmente desenvolvido como parte de uma atividade acadêmica, mas que ganhou espaço no MIS (Museu da Imagem e do Som de São Paulo), durante a mostra TRANSdocumenta, no último dia 09.

O projeto “Jogo da Imitação” tem como principal objetivo levar para as crianças histórias de personagens que representam a comunidade LGBTQIA+, para que elas entendam sobre as diferenças e que, acima de tudo, as respeitem. “Quando o professor Leopoldo Leal sugeriu essa atividade e comentou que se déssemos um viés social enriqueceria ainda mais o projeto, logo pensei em falar com esse público, já que é um assunto que tenho proximidade e conseguiria falar melhor”, afirmou Cará.

O aluno levou muito a sério o comentário do seu tutor e ficou bastante entusiasmado, quando resolveu apresentá-lo a um colega para saber qual seria sua opinião. O amigo era Andrey Bryto, que trabalha no Governo de São Paulo, na assessoria especial para assuntos internacionais. O TRANSdocumenta foi organizado pelo Governo do Estado de São Paulo e pela Rede Brasil do Pacto Global (ONU) e tinha como proposta debater os desafios da população LGBTQIA+ e sensibilizar a população contra a homotransfobia. “Estava muito feliz e confiante com meu projeto, gravei um vídeo e mostrei o jogo ao Andrey. Ele simplesmente amou”, comemorou o aluno.

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O game é bastante simples e didático, feito com feltro colorido e serigrafia. A dinâmica era contar as histórias dos personagens e fazer as seguintes perguntas: quem eu sou (que representa a identidade de gênero), quem eu amo (que representa a orientação sexual) e como eu nasci (que é o sexo biológico). Os pequenos, por sua vez, colavam as peças nos personagens, conforme as repostas. Para Cará, o que mais surpreendeu foi a reação das mães que relatavam as histórias dos filhos que sofriam bullying. Uma das mães comentou sobre a história da filha que sofria na escola por adorar lutar Karatê, brincar com dinossauros e bonecos. “Elas me diziam que era muito bom saber que existia um jogo como esse”, afirmou.

Eugênio falou sobre sua experiência em estudar na EBAC e contou de que forma a escola contribuiu para o desenvolvimento do seu projeto e para sua evolução pessoal. “É terceira faculdade que eu passo e a experiência que estou vivendo aqui, eu nunca tive antes. É muito gostoso estar em um ambiente que te possibilite falar sobre arte e trocar experiências com alunos e professores e ainda ter um feedback dos seus projetos. Quando escolhi o tema para meu projeto, eu nem cogitei se eu faria ou não, eu simplesmente fiz porque sabia que aqui eu seria completamente aceito. É muito importante contar com o apoio de amigos e tutores”, finalizou.

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