Nem só de rádio, TV e cinema vive o profissional de audiovisual! Em depoimento para o blog, Ícaro Ripari, Head de Produção da EBAC, fala sobre a relação entre Edtechs e o audiovisual.
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O aplicativo de vídeos vem sendo alvo de críticas de alguns artistas por serem pressionados a estarem presentes no app. Conheça a trajetória do TikTok e por que ele pode ser o responsável por mudanças no universo da música.
Mídias Sociais: se você não é você, então está errado
As redes sociais são hoje um dos mais importantes meios de comunicação e saber utilizá-las a seu favor pode trazer mudanças significativas na sua vida profissional. No Brasil, de acordo com o Relatório Digital In 2019 realizado pelo We Are Social em parceria com a Hootsuite, 66% da população brasileira está nas redes sociais. Sendo assim, se mais da metade dos brasileiros está conectado, como utilizar esses meios para engajar o público e potencializar os negócios sejam eles de uma empresa ou um negócio próprio?.
O caminho não é fácil, é preciso dedicação, empenho e uma pitada significativa de autoconhecimento. Para responder essas perguntas e falar sobre os caminhos e as possibilidades nesse meio digital, conversamos com quem entende do assunto e bomba nas redes sociais. Cesar Ovalle ou Cesinha, como é conhecido, é fotógrafo profissional e creator. Em breve coordenará a primeira turma do curso Fotografia e Vídeo Mídias Sociais da EBAC, junto com um time de feras do audiovisual e da fotografia, como o premiado fotógrafo Alexandre Urch, o videomaker Marcelo Nava e Duca Mendes, apresentador, filmmaker, fotógrafo e músico.
Cesinha relata que as redes sociais são um cartão de visita e saber apresentá-lo é fundamental para ganhar espaço e se destacar. “Uma das coisas que precisa para o profissional dessa área é saber mostrar seu trabalho, saber se posicionar. E a gente vai mostrar como construir isso de uma maneira genuína e sincera. A gente vai buscar em cada um qual seu eu e quem é você”.
Em um mundo cada dia mais conectado, as referências sejam elas analógicas ou digitais são fundamentais na construção de uma linguagem própria. Quando falamos em foto ou vídeo não é somente o que estamos vendo, mas principalmente é fundamental considerarmos todo o processo.
Cesinha comenta que há 10 anos não existiam todos esses aplicativos, que vem percebendo que as pessoas estão acostumadas com essas ferramentas e que de alguma forma estão ficando “robóticas”. “Um dos motivos que eu achei importante criar esse curso é que recebo muitas perguntas de uma maneira superficial do tipo, qual aplicativo que eu uso”.
O fotógrafo explica que não é somente o aplicativo, que seu principal desafio é fazer as pessoas enxergarem o mundo de uma outra maneira e que os alunos do curso vão aprender a fazer as coisas pensadas desde o começo. “Uma foto não é a partir de um click, o vídeo começa antes do rec. Então, resolvi compilar tudo isso para tentar trazer as pessoas para perto e poder abrir essa janela”.
Fazer as coisas com amor e carinho, valorizando seu trabalho também é um dos desafios dos profissionais que atuam no meio. Quando se fala em foto e vídeo estamos falando em arte, em pontos de vistas diferentes e esse olhar de cada um tem um preço. Mas então, como vender sua arte? Para Cesinha, entender que cada um é bom em uma coisa e isso tem um valor é fundamental para se diferenciar
Além de aprender a monetizar seus trabalhos, serão abordados conceitos de Marketing Digital que darão suporte para desenvolvimento de uma visão estratégica de negócio. Os professores e os convidados especiais, como youtubers e creators, terão um papel importante nesse processo. O time de tutores é composto por profissionais do mercado e a sala de aula virará uma grande agência. “A melhor foto, o melhor vídeo será postado na marca x, na marca y e o aluno sairá daqui com um material publicado. As coisas vão estar acontecendo aqui dentro e sendo mostradas lá fora”.
Um case de sucesso e um que não performou tão bem assim é parte do dia a dia de todos os profissionais. Estudá-los é aprender na prática como as coisas funcionam para o bem e para o mau. “Aqui a gente vai entregar o que ninguém entrega. Eu vou abrir realmente várias coisas que aconteceram na minha vida, vários cases que aconteceram. Vou falar do problema que aconteceu, vou falar a marca que é. Eu duvido que alguém faça isso”.