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Aluna cria catálogo de exposição que homenageou desfile histórico do Carnaval
Quando a escola de samba Beija-Flor entrou na Marquês de Sapucaí no dia 7 de fevereiro de 1989, ela ainda não sabia – ou imaginava, talvez – mas entraria para a história dos carnavais do Rio de Janeiro. Nessa época, a designer Julia Gontier, de 22 anos, nem tinha nascido. Mas os caminhos dela e dessa história se cruzariam anos mais tarde.
Com o enredo Ratos e Urubus... Larguem Minha Fantasia, criado pelo carnavalesco Joãosinho Trinta, o desfile icônico falou de preconceito, desigualdade e gerou polêmica ao ter uma alegoria do Cristo mendigo censurada pela Justiça. A alegoria foi mantida, mas saiu coberta por plástico um preto no abre-alas.
Para lembrar os 30 anos do desfile icônico, o Centro Cultural São Paulo (CCSP) abriu em novembro a exposição Ratos e Urubus... Larguem Minha Fantasia. Com curadoria de Carlos Eduardo Riccioppo, professor da EBAC, e Thaís Rivitti, a exposição (encerrada em março) exibiu obras contemporâneas que dialogam com o carro abre-alas, trazendo para a atualidade as questões e polêmicas suscitadas pelo desfile histórico.
Julia passou um tempo na Califórnia e começou duas faculdades até entender um pouco o tipo de trabalho e de ambiente que queria integrar. “Gosto dessa cultura do estúdio, da convivência entre alunos e professores em um espaço criativo, que é algo que vi lá fora e encontrei um pouco aqui”, diz ela. E foi dessa interação que surgiu o convite da exposição, bem na área gráfica, sua preferida.
"A cada final de semestre no BA (Hons) Graphic Design, na EBAC, apresentamos um trabalho, e o Cadu tinha gostado muito do meu. Acredito que ele tenha gostado do conceito, da ideia e comentou dessa exposição, de uma oportunidade para fazer o logo e o catálogo", conta ela.
"Foi meu primeiro trabalho como freelancer e foi uma experiência muito desafiadora também porque quando eu vi o tema da exposição, eu vi que não conhecia o Joãosinho, não tinha visto ele. Me senti até incompetente", brinca ela.
O jeito foi mergulhar no universo do desfile. “Como falar sobre alguém que você não conhece? Fui ler. Pesquisei bastante coisa”, conta ela. "Boa parte das minhas referências vieram das conversas com o Cadu, sobre o tema da censura devido à história do Cristo como mendigo. Eles cobriram uma figura gigantesca com um saco de lixo, mas você ainda conseguia ver o que era. Então eu usei essa ideia do quase enxergar. Trabalhei com papel vegetal e o texto. Fui por um caminho mais tipográfico para dar essa ideia da quase compreensão, para dar o efeito de embaçado. Tirei foto, imprimi, fiz vários experimentos desse tipo. Você entende e não entende ao mesmo tempo, vê, mas não completamente".
Um dos pontos positivos para a estudante foi poder vivenciar novas relações de trabalho e formas de ver o design. “Estou acostumada a lidar com designers e foi interessante ver o design ser feito de um jeito diferente. A forma com cada um lida com a criação. Cresci muito como profissional e hoje já vejo as coisas de forma diferente”, finaliza Julia.
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Foto da exposição Ratos e Urubus... Larguem Minha Fantasia