A semana de trabalho de 4 dias pode ser uma solução para problemas como Burnout e estresse por excesso de trabalho. Conversamos com a advogada Cátia Ceratti para entender a viabilidade dessa jornada no Brasil.
De acordo com o relatório Future of Jobs 2020, do Fórum Econômico Mundial (WEF), metade de todos os trabalhadores do mundo vai precisar de upskilling. É isso que a EBAC oferece!
Érica Modesto da Pasárgada Comunicação e professora da EBAC ao lado de Déa Ferraz, diretora do documentário "Agora", explicam como é a carreira nessa área e dão dicas para dar os primeiros passos na área; leia mais
Cate Blanchett e Rooney Mara em 'Carol' (Foto: Divulgação)
Mês do orgulho LGBTQIA+: cinco filmes para celebrar a diversidade
Junho é o mês em que se celebra o orgulho LGBTQIA+. Manifestações ao redor do mundo comemoram a conquista pelos direitos contra a homofobia e reivindicam o respeito à diversidade. Para comemorar esse momento tão importante, convidamos Malu Andrade, professora da Graduação Britânica da EBAC e diretora de desenvolvimento e políticas audiovisuais da SPCine para compartilhar com a gente dicas e seus comentários de filmes que celebram a diversidade e dão voz às diretoras mulheres e a questão da transexualidade.
Importante lembrar que a data de 28 de junho, que hoje se tornou motivo para comemoração, ficou marcada por um episódio definitivo na luta contra o preconceito aos homossexuais. É que nesse mesmo dia, em 1969, frequentadores do bar Stonewall In, em Nova Iorque, reagiram a uma série de batidas policiais realizadas com frequência por ali. O combate às perseguições policiais da época foi considerado como o movimento mais importante para a luta dos direitos LGBT. Desde então essa conquista vem sendo celebrada – e que bom para todos nós!
Veja abaixo o que a Malu separou pra gente:
Beijando Jessica Stein, de Charles Herman-Wurmfeld (2001):
Filme polêmico, considerado heteronormativo. A personagem Jessica Stein, até então heterossexual, começa se relacionar com Helen Cooper. Há problemas, com certeza, na condução e no desfecho, mas vale a pena assisti-lo nem que seja para assistir um cult do cinema lésbico.
Tomboy, de Céline Sciamma (2012):
Céline Sciamma merece sozinha uma lista. Tomboy tem um roteiro delicado e ao mesmo tempo duro sobre as angústias e a solidão das crianças que não performam na heteronormatividade esperada socialmente. A diretora cria uma dicotomia absolutamente sufocante entre como a personagem Lauren gostaria de viver e vive livremente fora de casa, e como ela precisa performar dentro de casa.
Hilton sempre tão atual. Dois mundo bem diferentes: o teatro livre, aberto, e o militarismo castrador e limitante. O desejo para quebrar os paradigmas e libertar amarras. O pano de fundo nem parece ser de 40 anos atrás. Poderia ser hoje 2020. Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa são dinamite pura.
Carol é uma adaptação do livro The Price of Salt, de Patricia Highsmith. O filme é roteirizado por Phyllis Nagy, uma mulher lésbica que demorou 20 anos até conseguir que alguém (ninguém mais ninguém menos do que Cate Blanchett) se interessasse em rodar a adaptação do romance. Apesar de dirigido por um homem heterossexual, tudo no filme funciona. É impecável.
Curta-metragem essencial! Um manifesto da estética Queer e Afrofuturista. Se não entendeu nada, melhor ainda! Corre para entender e se surpreender pela potência estética do afrofuturismo.