Nem só de rádio, TV e cinema vive o profissional de audiovisual! Em depoimento para o blog, Ícaro Ripari, Head de Produção da EBAC, fala sobre a relação entre Edtechs e o audiovisual.
Gabrielle Mota nos contou quais foram as suas inspirações para desenvolver o projeto, o que sentiu ao saber do prêmio e se ela pensa em participar de outras competições
O aplicativo de vídeos vem sendo alvo de críticas de alguns artistas por serem pressionados a estarem presentes no app. Conheça a trajetória do TikTok e por que ele pode ser o responsável por mudanças no universo da música.
Projeto de final de semestre toma forma de estúdio e alunos contam como aconteceu
Um projeto acadêmico de final de semestre pode sim se transformar em uma ação real de médio ou longo prazo, por que não? Quando se incentiva práticas voltadas para a autonomia e protagonismo do aluno, os projetos acadêmicos tornam-se passos fundamentais rumo as mais incríveis descobertas e aprendizados, desde novas vocações, paixões, habilidades, até a confiança de que é possível fazer acontecer.
Obviamente, a pandemia botou todo mundo a prova. Foi necessário repensar, refazer, redescobrir e relembrar que a vida não é óbvia. Mas aí vem a máxima de fazer do limão uma limonada. A nova realidade estava aí e coube a nós nos adaptarmos a ela.
Um curta de final de semestre, todo concebido durante a pandemia, se transformou em um estúdio. “Nosso coordenador pediu para a gente fazer um curta. A partir daí, a gente ficou muito empolgado com a ideia de já organizar a sala como se fosse um estúdio mesmo, então nasceu o Eris Studios”, relembra a aluna Clara Schadek Marques.
Do trabalho de final de semestre “Tempo” a criação do Eris Studios
Quando chegou o briefing de fazer uma animação como projeto de final de semestre, imediatamente tiveram a iniciativa de se organizar como estúdio e planejar o que cada um ia fazer de acordo com o interesse individual. Juntos criaram processos, definiram responsabilidades e subdividiram a classe em cargos, como direção executiva, direção de marketing, roteiro, designer de personagem, trilha sonora e outros, exatamente como acontece na vida real.
A animação “Tempo” foi finalizada em julho, mês em que a pandemia já fazia parte da realidade de todos nós. Os alunos foram obrigados a se organizar online para tocar o projeto. E com muita autonomia e dedicação, passaram a realizar os encontros virtuais em plataformas, como o Discord - que permite interação por texto, áudio e vídeo com outras pessoas e em grupos de discussão de diversos temas.
Animação “Tempo” desenvolvida durante a pandemia pelos alunos do Preparatório para Graduação: Computação Gráfica como trabalho de final de semestre.
Uma curiosidade que a aluna dividiu com a gente foi como surgiu o nome Eris Studios. “A gente usava muito a plataforma Discord para conversar e trabalhar. E Discord parece muito com a palavra “discórdia” em português. Daí sugeriram Eris, que é a deusa grega da discórdia”.
Como quase sempre o caos se confunde com a arte, e criar não é somente inspiração, a aluna comenta como os mais de 20 alunos envolvidos tiveram que se entender e trabalhar coletivamente. “A gente brinca que o nosso grupo é um caos. Toda vez que a gente se junta para conversar ou trabalhar, sempre surge alguma coisa para resolver, algum detalhe para mudar. A produção em si foi muito incrível de se trabalhar, mas um pouco caótica por causa disso”.
O papel dos tutores e um projeto todo concebido na pandemia
Na EBAC, a metodologia britânica de ensino incentiva sempre a autonomia e o protagonismo do aluno para resolver os problemas, pensar e executar as soluções. Os nossos tutores, todos profissionais do mercado criativo, possuem um papel fundamental em auxiliar também no desenvolvimento profissional deles. Por isso, eles têm sempre uma participação importante no processo criativo.
A aluna Mariana Moura lembra que, apesar de terem realizado o projeto de forma bastante autônoma, sempre que tinham dúvidas acionavam os professores. Os horários das aulas passaram a não ser mais suficientes para as demandas do Eris Studio e, em alguns momentos, tiveram que solicitar aulas extras.
A pandemia, por sua vez, permitiu que os alunos utilizassem o tempo dentro de casa para se dedicarem ao estúdio, mas nem sempre foi fácil. Algumas pessoas ficaram mais abaladas do que outras e teve vezes que não deu para trabalhar. “A gente sempre perguntava se estava rolando, quando alguém dizia que não estava, pegávamos na mão pra ir junto”, recorda a aluna.
Os aprendizados foram inúmeros e a experiência que obtiveram na execução do projeto plantou uma semente de continuar com o estúdio. Clara fala dos planos para o futuro: “No nosso próximo ano na EBAC, o plano é fazer outro projeto, talvez um jogo, e muitos de nós conversamos, casualmente claro, em continuar o estúdio depois da faculdade. Ninguém tem um plano muito concreto, mas o sonho fica!”.